Páginas

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Negroni

  Devo confessar: eu não conhecia o Negroni.
  Pois foi lendo Zuenir Ventura em su'A Inveja' que me deparei com ele. Para mim, algo como beber um urubu inteiro para, depois, arrotar um pequeno peru.
  Pois me dou melhor com ele.



  
  Ainda sofro com esse tipo tipo de preconceito contra pessoas de 30 ou 40 anos que fumam cachimbo e bebem Dry Martini, um Campari com tônica... O Negroni me dá essa liberdade. Bebo os dois juntos e ninguém me olha com cara de quem viu um lutador de sumô entrando pelado em uma igreja em pleno domingo! O Negroni esconde minha própria incapacidade de fechar os olhos e a alma para o que eu imagino que estejam pensando de mim.
  O Negroni agora é a roupa que eu visto até crescer e evoluir um pouco para poder entrar nu em uma igreja sem me preocupar com o que o padre pode pensar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário